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IAGORA - I.N. O algoritmo dos humanos de verdade | Alysson Costa

O palestrante Alysson Costa inicia sua apresentação, intitulada "IAGORA - I.N. O algoritmo dos humanos de verdade", questionando o papel do ser humano diante do avanço da Inteligência Artificial (IA), que supera a capacidade humana em velocidade, precisão e resistência [00:22]. Ele rapidamente desvia o foco da IA para o que ele chama de Inteligência Natural (IN), a essência humana que nos acompanha desde o nascimento [00:39]. Para ilustrar a capacidade de adaptação e resiliência humana, Costa faz uma retrospectiva histórica das inovações que, em seu tempo, também geraram medo e preconceito, como o videogame (telejogo), o controle remoto, o telefone celular (orelhão de ficha) e a internet discada [01:05]. Ele nota que, apesar de o mundo ter evoluído para a facilidade de um clique, a capacidade humana de sentir, criar e se emocionar parece ter diminuído [03:50]. Em cada exemplo de inovação, como a fotografia com filme e revelação, ele ressalta que, embora a tecnologia fosse limitada, os momentos e as lembranças eram mais intensos e guardados na memória [05:55].

A reflexão central do palestrante é que, embora a IA possa ameaçar e substituir profissões, a preocupação maior não deve ser a substituição, mas sim a perda da humanidade [07:54]. Costa utiliza o conto "O Mágico de Oz" para sublinhar que a máquina (o Homem de Lata) almeja exatamente o que o ser humano está negligenciando: um coração, a capacidade de sentir fé, amor e perdão [09:58]. Ele assegura que a IA veio para ficar e que as duas inteligências – a Artificial e a Natural – devem conviver e se complementar [10:39]. O palestrante, inclusive, revela que a própria construção de sua palestra se beneficiou da IA, mas enfatiza que a máquina não pode replicar a experiência vivida, o contexto familiar, as emoções sentidas ou a atitude e o propósito que movem a ação humana [11:17]. A mensagem final é um incentivo à coragem, ao chamado e à atitude, afirmando que o mundo continuará a ser transformado por aqueles que possuem a Inteligência Natural, pois nenhuma máquina pode ocupar o lugar de um ser humano de "carne, osso e sonho" [12:03].